Nova Gestões Entrevista: conheça um dos nossos grandes profissionais de recuperação de veículos

Nova Gestões Entrevista: conheça um dos nossos grandes profissionais de recuperação de veículos
Acumular parcelas em atraso a ponto de entregar o carro para a financiadora. Essa situação é conhecida e temida por muitos brasileiros que parcelaram a compra do veículo zero e que, em algum momento, encontraram dificuldades para honrar sua dívida.
Para atender com profissionalismo a esse tipo de situação, a Nova Gestões conta um reforço extra: um funcionário especialista em negociação e que está aqui na empresa há 15 anos. Carlos Alberto Borges é supervisor administrativo e responsável pela recuperação de veículos de um renomado banco. Hoje, a seção Nova Gestões Entrevista apresenta um pouco da trajetória deste grande profissional.

Nova Gestões –  Como foi o começo da sua carreira aqui na empresa, Borges?

Carlos Alberto Borges – Aqui dentro da Nova Gestões eu cresci, não só profissionalmente, como também na minha vida pessoal. Foi aqui que consegui comprar minha casa, formar meu filho. Comecei com cobranças do antigo cartão Senff, não tínhamos o sistema de moderno como é hoje. O modelo da época usava três ou quatro telas até te dar o cálculo que você precisava passar para o cliente. As vezes demorava, o sistema caia. Então, hoje quando converso com o pessoal da empresa, vemos que é totalmente diferente. Hoje é um trabalho mais tranquilo, mas em compensação o cliente hoje tem mais informação e exige mais da gente.

NG – Melhoramos em tecnologia, mas o cliente também evoluiu. Qual o preparo que a equipe precisa ter para lidar com esse novo cliente?

Borges – Sim, antes o perfil de negociação era totalmente diferente. O cliente hoje tem mais informações na mídia e do próprio banco onde ele financia o veículo. Hoje, o cliente dita muito mais o ritmo de uma negociação. Somos treinados e treinamos para sentir o que o cliente quer. O cara já está louco porque está devendo, ninguém gosta de dever, muito menos de receber uma ligação de cobrança de cinco em cinco minutos. A gente trabalha para encontrar o cliente, para explicar para ele possibilidades de resolver o problema. Aqui, funciona bem porque, além de treinamento, a gente tem uma equipe de supervisores que acompanha de perto tudo o que é feito. Os operadores estão sempre fazendo curso para ter a melhor abordagem. Eu aqui, já tive vários treinamentos de negociação, de motivação, de trabalho em equipe, isso faz uma diferença grande.

NG– Em todo país, estamos vivendo um momento de cautela econômica. Como a Nova Gestões lida com este momento?

Borges – Podemos ter caído um pouco no número de pessoas que estão investindo em bens, mas isso não chegou a dar reflexo aqui, porque por outro lado, tem mais gente atrasando parcelas ou querendo fazer uma entrega amigável, por exemplo. No geral, podemos dizer que é um momento bem delicado,  que exige habilidade da equipe e raciocínio rápido. Por exemplo, na minha equipe focamos sempre em argumentos. Entregar o carro é algo que soa forte no primeiro momento, mas se eu mostro que a dívida pode aumentar, que ele, que já está com dificuldades de pagar, pode se endividar mais ainda, eu consigo uma abertura para prosseguir mostrando como ele pode sair da dívida e ainda ter algum dinheiro no bolso,

NG – Para você, Borges, o que faz a Nova Gestões ter resultados tão positivos?

Borges – Aqui no Paraná, não temos concorrente direto, que faça tudo o que fazemos.Olha, uma coisa eu sempre falo, a nossa diferença aqui é o nosso pessoal.Quando converso com pessoas, com colegas de outros escritórios eles perguntam sempre “Pô (sic) cara, como vocês conseguem entregar esses resultados para o banco?” Eu digo, é a nossa gente aqui que faz a diferença e isso é muito verdade, nossas equipes são muito boas.

NG – Qual conselho você daria para quem está começando e quer construir vida profissional por aqui?
Borges – É preciso ter força de vontade e trabalhar. É sempre procurar aprender com quem é mais velho, com os supervisores e também vestir a camisa, assim eu tenho certeza que a pessoa se dá bem.Eu trabalho para ser gerente e quero que minha equipe chegue lá também. Porque aqui quem chega de baixo dem chances de crescer, é só se esforçar.

NG – Conte um pouco como é sua rotina de trabalho na Nova.
Borges – Eu trabalho com o Bradesco, no setor de retomados. Aqui, eu faço a parte administrativa. A  gente estuda o perfil dos contratos, avalia o grau de interesse daquela pessoa na nossa proposta e formatamos um plano para ela quitar sua dívida. Depois que o cliente aceita a entrega, orientamos sobre qual a documentação ele precisa nos enviar, nisso eu já tenho que encontrar um guincho perto. Funciona tudo muito rápido porque atendemos pessoas em todo Brasil. Depois, temos que verificar essa remoção, acompanhar a evolução das notas. É um trabalho ágil. Do ok do cliente até a entrega, depende do tempo, em são paulo, costuma demorar. Em áreas mais remotas também, como Pará. A gente tem que se virar, não pode perder.Temos contato com fornecedores do Brasil inteiro. Se o cliente está em uma área rural e me fala que só pode às 14h. Então nesse horário eu tenho que estar com um guincho na porta da casa dele ou podemos perder a negociação.
NG – Tendo uma rotina tão dinâmica, você tem alguma situação curiosa ou que exigiu um preparo para além dos treinamentos convencionais?

Borges – Sim, tem e não são poucas. Há algum tempo, um cliente do Rio de Janeiro combinou uma entrega amigável, disse que o carro estaria em um determinado endereço e que o veículo estava em perfeitas condições para a entrega. Toda a documentação estava nos conformes. Beleza! Contratamos um guincheiro próximo ao endereço, quando ele chegou lá o carro estava todo furado de bala. Depois, soubemos que o veículo esteve envolvido em um assalto momentos antes da entrega. São situações complicadas e exceções. Mensalmente são, pelo menos 100, 150 carros em que realizamos a apreensão. Já teve meses que ultrapassamos 250 carros.

NG –  Borges, e qual é a melhor parte de trabalhar na Nova Gestões?
Borges – É, sem dúvida, o clima de amizade aqui. Aqui o ambiente de trabalho é muito bom e eu tento passar isso para todos aqui. Para os operadores, a gente compra a ideia de bater a meta. É um esforço coletivo. Aqui, motivados, a gente corre atrás mesmo.

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