Apesar da juventude ser o momento mais propício para se pensar no futuro, muitas vezes não é isso que acontece. Por esse motivo, promover a educação financeira para jovens é um desafio muitas vezes subestimado. Infelizmente, estamos tratando de uma geração que não poupa, que se endivida logo cedo e tem pouca ou nenhuma educação financeira.
Por isso, preparamos esse post com 6 dicas valiosas que fazem parte de uma nova geração de jovens que quer garantir uma vida tranquila e financeiramente controlada.
Qual a importância da educação financeira para jovens?
Antes de falarmos sobre as recomendações, é importante termos em mente o porquê desse assunto merecer tanta atenção. Esse é um tema essencial para todas as idades, mas deve ser difundido especialmente entre os jovens. Quanto mais cedo uma pessoa souber lidar com suas finanças, há mais possibilidade de garantir um futuro melhor.
Além disso, não é apenas daqui a vinte ou trinta anos que os benefícios de uma vida financeira saudável se apresentam: quem controla o que gasta e organiza as finanças, vê rápidos resultados no que tange à tranquilidade e segurança para levar uma rotina confortável e longe das preocupações que as dívidas trazem.
As dicas abaixo são instruções simples, mas que precisam de disciplina para funcionar. Não adianta começar seguindo as indicações e depois largar pelo caminho: uma das principais características da educação financeira é a capacidade de organização e a determinação para fazer dela um estilo de vida.
Confira abaixo as recomendações que separamos para você!
1. Analise sua situação atual
Antes de tomar qualquer providência, faça um apanhado da situação. Há dívidas? Existe algum dinheiro guardado? Qual seu estilo de consumo? Quanto ganha? Quanto do seu salário vai para despesas fixas e quanto para coisas supérfluas?
Essa análise vai ajudar a traçar um perfil de consumo e, a partir dele, estabelecer um plano de ação, seja para quitar dívidas ou para começar a poupar.
2. Planeje seus gastos
Que tal fazer planos para seu dinheiro a partir de agora? Descobrir para onde ele está indo e definir os seus objetivos a curto, médio e longo prazo?
Responder a essas perguntas é necessário para criar um planejamento eficaz. Quando você faz planos, seu dinheiro é usado de forma consciente e evita que ele seja desperdiçado. Por exemplo: se você tem como meta comprar um carro a médio prazo, analise quanto é possível guardar por mês para que em determinado tempo seja possível realizar a compra.
Coloque no papel o que você deseja para o futuro, seja daqui a um mês ou dez anos. Mas seja realista e estabeleça meta factíveis. Não tem nada mais desanimador do que criar objetivos impossíveis logo no início.
Em um cronograma, estabeleça o tempo e o valor necessário para cada meta. E não esqueça de priorizá-las, ou seja, de separar a quantia necessária todo início de mês.
3. Faça uma poupança
Depois de planejar os gastos, que tal abrir uma poupança? Crie o hábito de poupar não apenas para atingir seus objetivos, mas para criar uma reserva nos momentos de crise ou quando houver imprevistos. Não espere sobrar dinheiro no final do mês para começar a poupar. É preciso que isso faça parte do seu planejamento e não seja apenas obra do acaso.
Já diz o ditado que “dinheiro na mão é vendaval”. Então, não corra o risco de ver seu salário ir embora sem sequer saber para onde ele foi. Inclua no seu planejamento uma quantia mensal que será destinada à poupança e controle-se!
4. Não gaste mais do que ganha
Essa dica pode parecer óbvia, mas nem todo mundo segue, principalmente entre os jovens. Segundo a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), 67% dos inadimplentes são jovens com menos de 35 anos. Isso se deve basicamente a um hábito muito comum entre eles: gastar mais do que ganha, principalmente em uma época de ofertas e propagandas cada vez mais assertivas.
Então, para não fechar o mês no vermelho e fazer mais débitos, experimente usar a regra dos 50-15-35. É um sistema simples que tem como propósito controlar as despesas do mês considerando três grandes grupos:
50% para gastos essenciais, ou seja, aqueles necessários para você se manter no dia a dia;
15% para prioridades financeiras como a quitação de dívidas, caso esteja endividado; ou para a construção de uma reserva de emergência;
35% para manter seu estilo de vida. São aqueles gastos que não são essenciais e podem ser cortados em um momento de crise.
5. Corte as despesas supérfluas
Esse é um problema que leva muitos jovens a gastar mais e a contrair dívidas. Comprar por impulso é um hábito e deve ser modificado com urgência. Mesmo as despesas não essenciais devem ser feitas de forma consciente. Procure criar um estilo de vida dentro dos 35% citados acima para não comprometer as prioridades.
Sabemos que não é fácil mudar hábitos, mas com determinação tudo é possível. Comece em casa. Evite o desperdício de energia, as saídas para almoçar e jantar fora e os itens supérfluos na lista do supermercado.
O grande objetivo aqui é aprender a consumir de forma consciente e ainda economizar para colocar em ação seus planos e metas.
6. Aproveite a tecnologia
Já que vivemos na era da tecnologia, por que não aproveitar? Existem aplicativos e ferramentas online que vão facilitar – e muito! – sua vida. Eles serão grande aliados, principalmente para quem tem uma rotina corrida e não tem tempo para registrar manualmente as despesas e fazer uma análise do orçamento.
Dentre as plataformas online, o Organizze oferece um ótimo serviço de organização financeira, além de disponibilizar um app gratuito para celular.
E então, gostou das dicas que trouxemos para estimular a educação financeira para jovens? Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate!
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Fonte: Aplicativo Organizze