O governo federal anunciou nessa quinta-feira (22) uma medida que promete aliviar o início de ano dos endividados. Trata-se da liberação o saque de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativas (aquelas não movimentadas até dezembro de 2015 e que deixaram de receber depósitos do FGTS devido à rescisão do contrato de trabalho).
A medida vem para reaquecer a economia, pelos cálculos do governo, os saques podem chegar a R$ 30 bilhões, o que equivale, nas contas de equipe econômica, a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A partir de fevereiro, o trabalhador, se quiser, poderá sacar, para qualquer fim, todo o valor que tem na conta inativa, a ordem para saque, será informada pelo governo e seguirá os critérios de ordem de nascimento.
“Nós estamos flexibilizando essas exigências [para o saque do FGTS] porque o momento que vivemos na economia demanda a adoção de medidas que permitam, ainda que de forma parcial, uma recomposição da renda do trabalhador. Portanto, estamos permitindo que os trabalhadores detentores dessas contas até 31 de dezembro de 2015 possam dispor de recursos que, em condições normais, não estariam ao seu alcance”, afirmou o presidente em entrevista coletiva. Segundo estimativa, mais de 10, 2 milhões de trabalhadores podem sacar algum valor.
Para o gerente administrativo da Nova Gestões, Gerson Lopes, a medida pode ser um grande alívio para quem possui contas atrasadas.”O governo está preocupado em lançar crédito na praça. Para ter acesso aos novos créditos que estão sendo abertos é interessante que o consumidor primeiro quite o que tem de prestações não pagadas, assim poderá usufruir de novas oportunidades de crédito”, orienta o gerente da Nova Gestões.
Para saber se você tem direito ao benefício, basta se dirigir a qualquer agência da Caixa Econômica Federal com um documento de identidade e número do PIS/Pasep ou então, acessar ao site da Caixa * ou do próprio FGTS* e através de aplicativo para smartphones e tablets (com versão para Android, iOS e Windows).
* Devido a grande procura, os sites podem estar temporariamente indisponíveis.
Com informações: EBC e G1